La unidad de tracciónes fabricada íntegramente en Córdoba. Puede conducir 100 vagones de 80 toneladas cada uno.
Con
una inversión de 100 millones de pesos, sin participación del sector
público, Material Ferroviario SA (Materfer) puso ayer formalmente en
marcha la primera de las 10 locomotoras MTF-3300 fabricadas en la planta
cordobesa de Ferreyra, un producto desarrollado en forma conjunta con
una empresa estadounidense.
Precisamente, Máximo señaló que la inversión total en el proyecto, contando motorización, bogies, insumos y herramental para poder fabricar, alcanzó los 100 millones de pesos. “Toda la inversión fue del grupo Taselli, no se tomaron créditos ni existe participación estatal”, indicó el empresario a La Voz del Interior.
La locomotora fue fabricada a partir de un convenio con la firma estadounidense National Railwal Equipment (NRE) y está basada en unidades GT-26 CW3 de General Motors. La potencia de la máquina es uno de los datos relevantes del proyecto, dado que tiene capacidad suficiente para tirar 100 vagones de carga de 80 toneladas cada uno, lo cual equivale a unos 260 camiones de 30 toneladas. Para ello, la locomotora cuenta con seis motores de tracción de 500 HP cada uno, distribuidos sobre los seis ejes de sus dos bogies, modelo Atchison 5650. El sistema de freno es 26L, muy conocido en el parque ferroviario nacional por las ventajas que posee en mantenimiento y repuestos.
Posee además un sistema N-Force de control integral por el cual se dirigen casi todas las operaciones de la unidad de tracción.
Un aspecto clave del producto es que el bastidor, es decir el chasis de la locomotora; fue totalmente producido en la planta de Materfer por ingenieros, técnicos y operarios cordobeses. En la siesta de ayer, tras un estruendoso silbato, los hermanos Taselli –hijos del empresario del transporte Sergio Taselli– pusieron en marcha la locomotora.
De la serie de 10 máquinas, dos están terminadas y otras dos en proceso. La producción de las seis restantes dependerá de la demanda. El producto puede tener inserción además del sistema ferroviario nacional, en empresas privadas dedicadas a cargas y también en el corredor ferroviario de Brasil y otros países limítrofes.
Aunque los Taselli no lo mencionaron en el diálogo con la prensa, con estas unidades Materfer deja sentado el precedente de que en el país se volvieron a fabricar locomotoras, un claro mensaje al Gobierno nacional que en los últimos años adquirió material ferroviario en China para recuperar el transporte de pasajeros en Buenos Aires tras la tragedia de Once.
“El Estado está requiriendo mucho material ferroviario para mejorar, para modernizar y para agrandar el servicio. El principal cliente es el Estado, un cliente monopólico, pero también pensamos en los países limítrofes”, señaló Máximo.
Del breve acto participó también Enrique Beles, representante en Argentina de NRE y un veterano del mundo ferroviario argentino, quien en su momento también participó de Materfer.
Según los empresarios, las finanzas de la empresa cordobesa están equilibradas lo que le permitirá continuar con sus actividades.
¿ Y no hubo un acto con Cristina? me temo que este gobierno no va a comprar estas locomotoras....
ResponderEliminar‘El producto puede tener inserción además del sistema ferroviario nacional, en empresas privadas dedicadas a cargas y también en el corredor ferroviario de Brasil y otros países limítrofes.”
ResponderEliminarA competição por aqui será mais complicada , já que no mercado ferroviário brasileiro atuam empresas como a Bombardier, CAF, GE, Cartepillar ( EMD) a EIF, todas dentro de um plano governamental visando exatamente a substituição de importações. É briga de cachorro grande em um mercado competitivo e pendular. Encontrei uma matéria sobrea GE que demonstra a complexidade da coisa por aqui:
A GE Transportation, empresa da americana General Eletric especializada em fabricação de locomotivas, chega ao fim do ano com cerca de 50 pedidos em sua fábrica no Brasil. É menos da metade das encomendas de 2011, quando recebeu 116 pedidos. No ano passado, a produção já havia caído para o patamar de 50 unidades. Para se adaptar à subutilização da capacidade instalada de sua unidade de Contagem (MG), a companhia passou a fazer serviços que antes eram terceirizados e desenvolveu outros produtos.
Mesmo com a demanda mais fraca, a GE investiu cerca de US$ 5 milhões na adaptação da fábrica para produção de um novo modelo de locomotivas. As primeiras três unidades da Dash 9 foram feitas para a Brado Logística - num negócio cujas partes não revelaram o valor. A entrega do primeiro lote ocorreu na sexta-feira.
"Já temos pedidos de outro cliente e até março entregamos mais um lote de oito máquinas. Além disso, estamos em negociação para volumes adicionais ao longo de 2014", disse, Rogério Mendonça, presidente da GE Transportation.
A Dash 9 tem 50% de componentes fabricados no Brasil - as outras duas linhas de locomotivas da GE têm entre 60% e 70% de conteúdo nacional. Hoje, a Vale e a VLI são as empresas que mais usam a Dash 9. A ALL tem um número menor - todas até agora importadas dos EUA.
A empresa, porém, depende de apoio do governo federal para garantir seus negócios. Hoje cerca de 90% das vendas são custeadas com financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A GE Transportation já produziu mais de 1.200 locomotivas no Brasil. A empresa ficou anos sem concorrente nacional. Desde o ano passado, a Caterpillar começou a entregar locomotivas produzidas em sua fábrica em Sete Lagoas, também em Minas.
A previsão é que a produção das duas empresas chegará a 100 locomotivas este ano. As projeções de que haveria demanda de 100 máquinas por ano levaram a empresa a expandir sua fábrica há dois anos,. Em 2011, a previsão se confirmou, mas, em seguida, a demanda por locomotivas caiu. 2011 foi um ano especial: a produção de locomotivas ultrapassou a marca das 100 unidades apenas em 1975, 1976 e 1977.
A GE atravessou o ano passado e este com uma demanda de 50 locomotivas, muito aquém de sua capacidade, de 120 unidades por ano. Este ano, 35 foram para o mercado local e 15 para Colômbia e Moçambique. Mendonça atribui o recuo à redução da demanda chinesa por minério de ferro, bem como às concessões das ferrovias, cujas regras considera pouco claras.
O faturamento da GE Transportation - que não é divulgado -- caiu, segundo o executivo, mas não na mesma proporção das vendas. Isso porque a empresa buscou novos negócios. "Passamos a fazer painéis eletrônicos de sinalização ferroviária", diz Mendonça. A fábrica está produzindo também motores diesel para geração de energia elétrica. A fábrica tem 550 funcionários.
A empresa encerrou este ano um programa de investimentos de US$ 35 milhões, iniciado em 2008, para aumentar a nacionalização das máquinas. A empresa deve investir cerca de US$ 10 milhões em 2014, repetindo o orçamento de 2013.
Luiz
los felicito pero es HORRIBLEEEE!!! no hay buenos diseñadores????
ResponderEliminarFerrosur Roca tiene dos hace rato y andan barbaro. Son para tirar vagones de carga no de pasajeros, lo que se nesecita es potencia no vista.
EliminarL.B.A.