sábado, 7 de septiembre de 2013

Soldados repararán las vías del ferrocarril Belgrano (II)

Por Antonio Rossi - Diario Clarín - Serán entre 1.000 y 1.500 efectivos, según un acuerdo firmado ayer en el Gobierno.
Firmas. Los ministros Rossi y Randazzo, ayer, al sellar el convenio. También participa Fabricaciones Militares./ DYN
 
Bajo el argumento de una “nueva etapa de complementación”, los ministros de Interior y Transporte, Aníbal Florencio Randazzo y de Defensa, Agustín Rossi suscribieron ayer un polémico convenio para que el Ejército desembarque en la industria y en las obras de infraestructura del sector ferroviario.

El acuerdo establece que el Ejército podrá participar tanto en la instalación y el arreglo de vías, como en la fabricación y reparación de vagones de cargas.

Según explicaron los ministros, los trabajos del Ejército se desarrollarán en el ferrocarril Belgrano Cargas, el más extenso y el más deteriorado por la falta de inversiones y la ineficiencia que mostraron en la última década los funcionarios de la gestión kirchnerista.

Según señaló Rossi, las tareas iniciales del Ejército en las vías se harán desde Rosario hacia el norte con la participación de 1.000 a 1.500 efectivos. En el caso de los vagones, se prevé utilizar las instalaciones de Fabricaciones Militares para producir un vehículo de carga diseñado en Río Tercero.

Como tantas otras iniciativas del Gobierno, este anuncio que apunta a la “refuncionalizar” el rol de la Fuerzas Armadas genera grandes dudas y lejos de responder a las urgencias del sector viene a añadirle un factor externo que podría complicar las soluciones de fondo que requieren los ferrocarriles.

En primer lugar, los ministros no precisaron a cuánto ascenderá la inversión, ni el origen de los fondos para este emprendimiento.

En segundo lugar, la histórica relación que hubo entre el Ejército y los ferrocarriles se cortó hace más 30 años y actualmente la situación de las Fuerzas Armadas “es de colapso casi definitivo”, según advirtió hace dos meses el ex ministro de Defensa, Horacio Jaunarena. Según este especialista, el exiguo presupuesto militar–-que representa menos del 1% del PBI y se destina en un 90% a sueldos–-ha llevado a que “a la Marina se le hundan los barcos amarrados, a que haya menos de cinco aviones de combate en condiciones operativas y que el equipamiento del Ejército tenga una antigüedad superior a los 35 años”.

Por último, hay otro dato saliente que deja en “off side” al convenio interministerial. Tanto los arreglos de vías, como la provisión de vagones se superponen con los puntos centrales del acuerdo que el Gobierno tiene firmado con China para la “recuperación integral” del Belgrano Cargas. El convenio comprende US$ 2.400 millones financiados por el Estado chino para que un grupo de empresas de ese país renueven 1.400 km. de vías y fabriquen 50 locomotoras y 2.200 vagones para ese ferrocarril.

11 comentarios:

  1. analizando de alguna forma nuestra historia como nacion,digamos como base los ultimos 50 años pareciera que nos hemos vuelto un pais casi mediatico en muchas formas en particular los gobiernos que han pasado por los ejecutivos nacionales y algunos provinciales,dicho esto por la forma en que terminan,desgastandose y agotando recursos y tiempo que no volvieron,dejando muy pesadas herencias al pueblo permanente,mayoritario y silencioso de nuestro pais,la pregunta seria-nos hemos acostumbrado a esa forma de vida,podemos cambiar para mejor o seguiremos corriendo como en una cinta para hacer aerobics.

    ResponderEliminar
  2. Olá Jorge Elias,é sempre um prazer visitar seu blog.
    Estava analisando a notícia acima e me espantei com a penetração da Indústria chinesa em nossa região, cada carro de passageiros fabricado na pátria de Mao, considerando o histórico de investimentos em ferrovias, em ambos os países, podemos concluir que estes vagões, carros de passageiros e locomotivas irão rodar uns 40 ou mesmo 60 anos em nossas ferrovias, lembrando que cada unidade chinesa destas é menos um produto produzido em nossa região , menos empregos em nossas nações e um maior enfraquecimento industrial de nosso mercado comum. É isto que nossos governantes pretendem?? Fica a pergunta, estão a favor de quem?
    continua..

    ResponderEliminar
  3. ...O governo do Estado do Rio de Janeiro tem tomado atitudes PRÓ indústrias chinesas de forma tão aviltante quanto os argentinos, sem licitações e com óbvias predileções por fabricantes asiáticos,um absurdo.
    E vamos ser sinceros, brasileiros e argentinos sempre desconfiaram de suas indústrias nacionais, mas ao observarmos o que os chineses fabricam, parece que éramos de um primeiríssimo mundo. Saiu na imprensa que a qualidade dos trilhos chineses é tão ruim que está assustando as empresas ferroviárias aqui no Brasil, tem gente pensando em trocar prematuramente kilomêtros de trilhos orientais pelos os que o Brasil vai VOLTAR a fabricar.Disse VOLTAR...
    Apesar de tudo, como já dizia o Chico Buarque, amanhã há de ser outro dia, é importante ver a o renascimento da indústria ferroviária em seu país.Parabéns!
    Aqui apesar de tudo,a indústria brasileira ainda consegue respirar, tanto de locomotivas como nos vagões de passageiros, tomei a liberdade de copiar abaixo uma notícia publicada no fim do anos passado, que peço a finesse de mante-la, mesmo deixando um pouco longo em meu comentário, muito do que está ali está sendo construído em passo de tartaruga,pelos governos, óbvio. Sobre as exportações, como as para Índia , OK, quanto o que se fala de Chile e Argentina...sei lá...
    Eta MERCOSUL complicado!!!
    Abraços, Luiz
    Continua...

    ResponderEliminar
  4. a matéria:As fábricas de vagões, locomotivas e componentes para trens instaladas no Brasil devem retomar o caminho do crescimento nas exportações em 2013 impulsionadas pelo câmbio mais favorável - acima de R$ 2 - e pelos benefícios oriundos das desonerações anunciadas pelo governo federal no ano passado, segundo previsão da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER). Mesmo sem uma previsão definida, a entidade espera que as exportações de 2013 superem os números de 2012, que devem fechar em 30 vagões e 14 locomotivas comercializadas com outros países no cálculo da entidade.

    Segundo o dirigente, as exportações já foram responsáveis por cerca de 30% do faturamento da indústria ferroviária na década de 1990. Atualmente não chega a 10%. "Para quem exportou 30 vagões em 2012 a previsão de exportar 50 em 2013 é uma realidade, para quem exportou 14 locomotivas no ano passado, exportar 20 também é uma realidade", afirma o presidente da Abifer, Vicente Abate.

    Os números de vagões comercializados com o exterior no ano passado são pequenos em comparação ao total produzido pela indústria no período. A produção foi de cerca de 3.100 em 2012 (os números ainda não estão fechados). Já em relação a locomotivas, as exportações representaram 20% das 70 fabricadas no período.

    Os equipamentos para transporte de carga exportados têm, na sua maioria, países das Américas, do Oriente Médio e da África como destino, por conta da semelhança da legislação destes locais com a brasileira. Mas as exportações nacionais estão chegando a novos cantos do mundo, como na Índia. Tanto a Bombardier quanto a Alstom, duas gigantes do setor, têm projetos para o mercado interno.

    A Alstom venceu um projeto no valor de 243 milhões de euros para a construção de 42 trens de aço inoxidável para o metrô da cidade de Chennai, capital do Estado de Tamil Nadu. Os nove primeiros estão sendo produzidos em uma unidade da Lapa, bairro da zona oeste da capital paulista. O restante ficará para a fábrica que está sendo construída próxima à cidade do sul da Índia, em Sri City. Em 2013, a empresa disputa uma licitação no valor de US$ 5,8 bilhões para a construção de trens de passageiros na África do Sul e vê a possibilidade de negócios na Argentina e no Chile. "O mercado ferroviário em países em desenvolvimento passa por crescimento muito forte", conta o diretor-geral do setor Transport da Alstom Brasil, Marco Contin.

    A Bombardier vai exportar do Brasil para a ìndia monotrilhos de alta capacidade, que podem transportar tantos passageiros quanto um trem de metrô. O veículo, que tem em Hortolândia (SP) o seu centro mundial de produção, é o mesmo que será utilizado na Linha 15-Prata, na zona leste de São Paulo. "A expectativa para 2013 é muito positiva, não apenas para o mercado brasileiro como também para exportação", afirma o diretor de Relações Institucionais da Bombardier, Luis Ramos.

    ResponderEliminar
  5. Gendarmería haciendo de policía, soldados de ferroviarios, solo en este país.
    Civo.

    ResponderEliminar
  6. No entiendo, se podría contratar a esa cantidad de peones y personal cualificado. Sin duda los soldados cumplirán bien por orgullo y amor propio, pero ¿se alistan para eso?

    ResponderEliminar
  7. Por que no ase convenio con el ministerio de justicia y asen laburar a los presos

    ResponderEliminar
  8. ....tal como ocurrió en el Exodo jujeño esta gente se retira dejando tierra arrasada, o lo que es peor, futuras demandas de potencias que, para variar, nos ganarán.

    ResponderEliminar
  9. The Shawshank Redemption (Sueños de libertad o Sueños de fuga en Hispanoamérica y Cadena perpetua en España) es una película estadounidense del año 1994 escrita y dirigida por Frank Darabont. Basada en el cuento corto de Stephen King, Rita Hayworth y la redención de Shawshank, fue nominada a 7 premios Oscar, incluyendo el de mejor película.
    Lo loco o absurdo es como una mente brillante pone ayuda al jefe del penal con cuenta bancarias, que luego resulta ser negocio sucio. Su colaboración en el blanqueo de dinero negro supone, sin embargo, una espada de dos filos al fin que logra escapar de la prision, yendo hacia Zihuatanejo.
    Lo absurdo es de soldados a ferroviario proximamente que lo haran hacer bordados y tejidos a crochet

    ResponderEliminar
  10. No creo que Jaunarena sea la persona máas idónea para hablar o hacer críticas en temas de defensa, ya que él fue ministro en varios gobiernos y no se destacó por un buen aporte, sino todo lo contrario. SERGIO

    ResponderEliminar
  11. Es ex ministro de defensa el Sr. Jaunarena, es uno de los pocos y quizás el único político que sabe de defensa, es probable que el ejecutivo no lo haya apoyado. Los demás que lo precedido, además de no ser apoyados por el ejecutivo, no tuvieron ni tiene el actual, idea de donde esta, son nulos en defensa. Saludos cordiales

    ResponderEliminar

Los comentarios mal redactados y/o con empleo de palabras que denoten insultos y que no tienen relación con el tema no serán publicados.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...